Hotéis Rio e Amasco (Associação de Moradores de São Conrado) promoveram, no dia 15, na área externa do Hotel Nacional, uma mobilização para marcar publicamente o pedido de reabertura da Avenida Niemeyer. Na ocasião, representantes do trade turístico, associações de moradores locais e hoteleiros se reuniram para chamar atenção para a importância da reabertura da importante via, interditada pelo Ministério Público desde 28 de maio de 2019.
Segundo Hotéis Rio, a movimentação dos empreendimentos localizados na região caiu cerca de 80% desde a interdição da Avenida Niemeyer. Na via, de acordo com o COR (Centro de Operações da Prefeitura do Rio), transitavam 36 mil veículos por dia, em média.
O presidente Alfredo Lopes destacou que a indefinição sobre a reabertura é o que mais angustia a hotelaria. “A interdição está prejudicando enormemente a hotelaria local, primeiro pelo prazo, já é quase uma gestação, completando nove meses que a via segue fechada. Segundo, pela indefinição de quando efetivamente ela será liberada”, comentou.
Ainda de acordo com Alfredo, há uma queda de braço entre o Judiciário e a prefeitura do Rio de Janeiro. O dirigente explica que a Geo-Rio, órgão técnico da prefeitura, acredita que os R$ 35 milhões já investidos em sua recuperação dão garantias de que a via já poderia estar liberada para tráfego de veículos, com restrições para dias de chuva.
“Não estamos aqui para discutir uma coisa nem outra. Se precisam que, para liberar a via, todas as intervenções sejam executadas, ótimo! Agora, qual o prazo para conclusão? O que não podemos mais é esperar meses para ter uma definição”, completa Lopes.
Crédito: Arteiras Comunicação