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Gestor do Pão de Açúcar transformará casarão histórico no Cosme Velho em nova atração turística do Rio

Teleférico mais antigo do mundo ainda em operação, inaugurado em 1912 e com público previsto de 2 milhões de visitantes neste ano — alta de 17% em relação a 2024 — o Bondinho do Pão de Açúcar vive um momento de expansão. Sob a batuta de Sandro Fernandes, executivo que já passou por marcas como Iguatemi, Tiffany e RioGaleão, o Grupo Iter, dono do ícone carioca, resolveu apostar em novas experiências para manter o turista no charmoso bairro do Cosme Velho por mais tempo e, quem sabe, fazer uma dobradinha com seu concorrente turístico, o Cristo Redentor.

O próximo passo desse plano está a poucos metros da histórica estação do trem do Corcovado. O Iter comprou em 2022, por R$ 4 milhões, o casarão histórico onde funcionava o Museu Internacional de Arte Naïf, fechado desde 2016 e hoje com o acervo — considerado o maior do mundo no gênero — guardado em um apartamento em Copacabana. Tombado em 2001, o prédio do século XIX vai ganhar um novo destino até o fim de 2026, segundo previsão da empresa.

A ideia, explica Fernandes, é transformar o palacete em um espaço batizado de “Casa Carioca”, reunindo até 14 instalações que vão contar histórias do jeito de viver na cidade, do Rio Antigo até os dias atuais. “A ambição é fazer o turista ficar mais um dia na cidade para incluir a experiência no roteiro” disse o executivo.

Além do casarão no Cosme Velho, o Iter estuda outro projeto com a mesma proposta, uma espécie de “templo do carnaval” para atrair visitantes em fevereiro. Embora ainda esteja em fase de estudo, a proposta reforça a estratégia do grupo de se posicionar como um hub de experiências tipicamente cariocas, indo além do tradicional passeio de bondinho.

Creditos: DIario do RIo

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