Boletim Informativo

Plataformas e Perse na pauta da reunião de diretoria

O HotéisRIO realizou, no dia 3 de junho, sua reunião de diretoria, no Hotel Fairmont RJ. Na pauta, as plataformas de vendas de hospedagens, Perse e programas oferecidos pela Light, entre outros.

Para Alfredo Lopes, o vereador Salvino Oliveira, presente ao evento, teve o mérito de fazer um Projeto de Lei que regulamenta a atuação das plataformas. “Não somos contra as plataformas. Apenas queremos igualdade tributária e regras que evitem dissabores para os prédios residenciais e para os próprios turistas. Afinal, essa é a experiência que eles levarão do Rio e, em caso de problemas, por exemplo, com segurança ou com os vizinhos, isso afetará nossa imagem como um todo”.

Lopes ressaltou que a atuação das plataformas causa problemas para os cariocas, como aumento no valor dos aluguéis, redução da oferta de locação e sobrecarga da infraestrutura urbana. “Do jeito que está, é ruim para a cidade, que deixa de arrecadar, e para os moradores, que sofrem com a insegurança nos prédios e a explosão dos preços de aluguéis. Toda a sociedade é prejudicada”.

O vereador Salvino Oliveira, autor do Projeto de Lei sobre a regulamentação da venda de diárias por meio de plataformas on-line, abordou o tema. Segundo ele, o que acontece hoje é uma batalha de narrativas, na qual as plataformas têm muita força. “O mais importante, no entanto, é uma mudança de entendimento da sociedade, de forma que as pessoas vejam que a regulamentação é importante, em termos econômicos e de segurança, dos moradores dos edifícios residências e dos próprios visitantes”.

O advogado Ricardo Almeida, do escritório RAFE, responsável pela assessoria jurídica do HotéisRIO, apresentou atualização quanto à tramitação do Mandado de Segurança Coletivo que discute a manutenção do Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos). Segundo Almeida, há contribuintes que, por força de decisões judiciais não transitadas em julgado, absorveram parcela expressiva do limite fiscal global fixado na lei, como é o caso das plataformas digitais iFood e Airbnb. “A controvérsia tende a ser submetida à apreciação do Supremo Tribunal Federal, dada sua repercussão constitucional e econômica. Neste cenário, torna-se essencial a apresentação de dados concretos que evidenciem os impactos econômicos da pandemia do Covid-19 sobre o setor de eventos e hotelaria e que o setor ainda não logrou plena recuperação dos seus efeitos econômicos, razão pela qual a manutenção do prazo original, até 2027, mostra-se imprescindível”.

Aline Silveira, executiva de atendimento da Light, abordou programas da empresa com desdobramentos na rede hoteleira – Light Recicla, Mercado Livre e atendimento diferenciado para clientes privados. “Para esses temos canais de atendimento como um call center exclusivo. Basta ingressar no portal com as demandas”. No caso do Light Recicla, a ideia é recolher os resíduos nos hotéis e transformá-los em bônus que podem ser usados para reduzir o valor da conta de energia do empreendimento ou doados para programas sociais.

Por último esteve presente a empresa Renta, especializada no gerenciamento de obras, representada por seus sócios-fundadores Cesar Melo e Fernando Falcone, com mais de 35 anos de história e 6 milhões de metros quadrados entregues. “Nossa abrangência é o empreendimento, fazer com que ele aconteça dentro do que o cliente está imaginando, entregando aquilo que ele idealizou. Atuamos desde a gestão orçamentária até o final da obra, acompanhando custos e evitando problemas tributários e legais”, afirmou Melo.

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